1.2.07

Não roubar e não deixar que roubem
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Roubar, deixar que roubem e absolver quem for acusado

O discurso e a prática de um cidadão brasileiro

No discurso, a defesa de ideais que construíram a imagem de um partido político justo, ético, comprometido com o social (enfim, completamente diferente dos outros). Na prática a hipocrisia pura e simples, as mais ordinárias práticas populistas e assistencialistas. No fundo, a ganância pelo poder sobre qualquer outra coisa. No fundo, passiva contemplação de um sistema corrupto, vãs alegações de ignorância, a mais absoluta inércia. No fundo, o descaso com a mais sofrida parcela do povo que, confiando cegamente em seu discurso, lhe depositou confiança; um povo que, contagiado por seu imenso carisma, lhe atribiuiu o voto das urnas; se pudesse teria dado muito mais, tamanha a crença, tamanho o desejo de mudança, tamanha foi a ilusão.

Legislatura passada bateu recorde de investigados

Já vai tarde, deixando lama para trás. Finda a 52ª legislatura, que se encerra, hoje, com praticamente um quinto dos congressistas sob investigação do Ministério Público Federal ou responde a processo criminal no Supremo Tribunal Federal (STF).

O que aconteceu com sua promessa, Sr. Luis Ignácio? Aquela história de "não roubar e não deixar que roubem"? Conte para nós.

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